Gosto de experimentar e misturar, colagens, vários materiais e ferramentas dentro de um tema abstrato ou semi abstrato, o que me permite explorar, o que mais gosto de fazer.
Cor, linhas, texturas e formas sempre exerceram em mim um grande fascínio
Muitas vezes intuitivamente trabalho por camadas que me vão sugerindo temas, sentimentos e emoções.
Camada sobre camada de tinta e materiais de texturas diversas, vai crescendo um trabalho e criando uma história de memórias.
Espero que sintam toda a emoção que eu ponho no meu trabalho e se possível lhe adicionem mais.
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Neusa Guerreiro
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"O trabalho da Maria de Fátima é de uma diversidade surpreendente, desde a técnica à palette cromática. Uma viagem constante ao mundo da forma e emoções. Com uma capacidade criativa inesgotável mas sempre, e constantemente contemporânea.
Muito grata por trabalhar e conhecer o mundo desta linda Senhora."
Alexandra Correia
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Maria de Fátima Silva, é uma artista de corpo inteiro, com um aspeto frágil,
mas de grande intensidade, que pinta com denodo, dando azo à sua
imaginação fértil e invulgar, onde a paixão pela pintura faz parte do seu
âmago.
A sua obra transporta muito do que é como pessoa: com valores, seriedade,
profissionalismo, bom gosto e de recorte fino.
Não esconde as suas influências artísticas, Kandinsky, Monet, Klimt, Paul
Cézanne, Hopper, Tapies, Vieira da Silva, Nadir Afonso, entre outros, a que
sobrepõe o que a rodeia e o que vê e imagina.
A sua formação académica na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa
deu-lhe a técnica, que explora a óleo, a acrílico e algumas aguarelas, faz
colagens, mistura técnicas e materiais, e gosta de fazer experiências.
Uma das suas riquezas reside na sua força, na sua diversidade, na alma
que coloca nas suas obras, no “sofrimento” do parto criativo da Artista.
Parafraseando Vincent Van Gogh “eu sonho com a minha pintura, e pinto o
meu sonho”.
O seu olhar por vezes distante, é a distância que precisa para transformar a
introspeção, o seu estado de espírito e a mensagem que quer passar, nem
sempre de forma inteligível, para o comum dos mortais.
A lógica paradoxal aplica-se à arte da pintora, quando cavalga entre o real
e o imaginário, entre o nostálgico e o alegre, entre a construção e a
desconstrução.
A paleta cromática, as diferentes técnicas e o recorte da forma e o
geometrismo são uma idiossincrasia da sua obra, rica na cor, na harmonia e
na profundidade.
A cor é central na sua obra, com os seus códigos e intensidades,
reveladores das mensagens que pretende propagar.
A humildade é uma característica dos Grandes, e Maria de Fátima Silva tem
essa marca. Maria de Fátima não gosta de ser apelidada de Artista, quando o é por direito. Artista sem ideias preconcebidas, diz nas suas palavras “para mim a arte não se explica, sente-se.”
Patente na sua obra está a contemporaneidade, diversa e eclética, recorrendo
muitas vezes ao abstrato, com uma estrutura contextual mais ampla, onde
passa para a tela tudo o que sente e o que a rodeia, com uma mensagem de
esperança. É o seu contributo para uma sociedade mais bela, mais justa, mais
harmoniosa, mais humanista.
Victor Santos
I like to experiment and mix, collages, various materials and tools within an abstract or semi abstract theme, which allows me to explore, what I like to do the most.
Colour, lines, textures and shapes have always fascinated me I often intuitively work in layers that suggest themes, feelings and emotions.
Layer upon layer of paint and materials of different textures, a work grows and creates a history of memories.
I hope you feel all the emotion I put into my work and if possible add more to it.
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Neusa Guerreiro
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"Maria de Fátima's work is of a surprising diversity, from technique to the chromatic palette. A constant journey into the world of form and emotions. With an inexhaustible creative capacity but always, and constantly, contemporary.
Very grateful to know the world of this beautiful Lady."
Alexandra Correia
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Maria de Fátima Silva, is a full-body artist, with a fragile appearance, but of great intensity, who paints with daring, giving rise to her fertile and unusual imagination, where the passion for painting is part of her core. of what he is as a person: with values, seriousness, professionalism, good taste and fine cut.
She does not hide his artistic influences, Kandinsky, Monet, Klimt, Paul Cézanne, Hopper, Tapies, Vieira da Silva, Nadir Afonso, among others, that overlaps what surrounds her and what she sees and imagines.
Her academic training at the National Society of Fine Arts in Lisbon gave her the technique, which explores oil, acrylic and some watercolors, makes collages, mixes techniques and materials, and likes to to experiment. One of her riches lies in her strength, in her diversity, in the soul she puts in her works, in the “suffering” of the Artist's creative birth.
To paraphrase Vincent Van Gogh “I dream with my painting, and I paint my dream” . Her gaze, sometimes distant, is the distance she needs to transform her introspection, her state of mind and the message she wants to convey, not always in an intelligible way, to ordinary people.
The paradoxical logic applies to the artist's art , when she rides between the real and the imaginary, between the nostalgic and the happy, between construction and deconstruction.
Color is central to her work, with its codes and intensities, revealing the messages she intends to propagate.
Humility is a characteristic of the Great, and Maria de Fátima Silva fears this mark. Maria de Fátima does not like to be called an Artist, when she is one by right. An artist without preconceived ideas, he says in his own words “art cannot be explained to me, it is felt.”
Contemporary, diverse and eclectic, is evident in his work, often resorting to the abstract, with a broader contextual structure, where he passes to the she screens everything she feels and what surrounds her, with a message of hope. It is her contribution to a more beautiful, fairer, more harmonious, more humanist society.
Victor Santos